Número total de visualizações de páginas

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Yorkshire terrier

Yorkshire terrier

Yorkshire terrier, também chamada york e yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do grupo dos terriers, originária da Inglaterra. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, é a raça de padrão 86, inserida no grupo 3, pertencente à seção 4. Inicialmente criada para ser rateira, seus criadores perceberam de cedo o potencial para uma bem sucedida raça de companhia. Após cruzamentos específicos, o padrão de tamanho, beleza e comportamento foi atingido, o que o tornou um animal popular em poucos anos. Seu físico é descrito como diminuto e proporcional, de pelagem macia, lisa e comprida, o que lembra o cabelo humano. Sua coloração é difícil de ser obtida, o que o torna ainda mais interessante. Sua personalidade, descrita por alguns como grande para seu tamanho, é classificada como destemida, carinhosa, afetuosa, versátil e independente, o que atraiu a atenção dos lares do mundo inteiro, fazendo do yorkshire o cão miniatura mais popular de todos. Inteligente, é também o número um no grupo dos terriers em lista elaborada, que divide a inteligência canina em ranking. A busca pelo animal perfeito gerou problemas específicos para a saúde dos exemplares modernos, bem como características psicológicas negativas e termos inexistentes, que prejudicam o bom desenvolvimento de certos indivíduos, além dos problemas de saúde comuns a todos os caninos. Presente na cultura humana desde o seu surgimento como raça canina, foi o cão favorito na Inglaterra, o primeiro campeão nos Estados Unidos em exibição de raças, o preferido no Brasil por dez anos seguidos e o terceiro cão mais popular em Portugal. O menor de todos os terriers tem como destacados exemplares um campeão de pistas e um soldado da Segunda Guerra Mundial.

sábado, 8 de outubro de 2011

Dálmata

Dálmata

A genealogia precisa do Dálmata continua desconhecida. Alguns entusiastas reivindicam evidências de que tenha se originado no Egito antigo onde aparece em imagens sobre as tumbas dos faraós. Outros defendem que tenha surgido na Dalmácia, região da Iugoslávia, afirmando que o nome da raça advém do nome da região.
Foi usado inicialmente para guardar estábulos e também como escolta das carruagens, correndo ao lado e atrás delas. Tornou-se mascote dos bombeiros americanos (resquício do tempo em que os camiões de bombeiros eram puxados por cavalos).

Cocker Spaniel Inglês

Cocker Spaniel Inglês

O Cocker Spaniel Inglês faz parte do grande grupo de Spaniels britânicos conhecidos desde 1300. A partir desta família surgiram 7 raças, entre elas o Cocker Spaniel Inglês, que, a partir da idade média, substituíram os cães corredores e os sabujos na atividade da caça. Foi nesta época que os caçadores adotaram uma nova estratégia para a caça, que consistia em percorrer os campos com cães que levantassem as peças para que então, fazendo voar seu falcão ou lançando suas redes, obtivessem sucesso na tarefa.
Apesar de sua origem precisa ser desconhecida, é fato que em na época de Henrique IV já se elogiava estes cães por sua tenacidade e alegria nos campos.
O nome Cocker Spaniel Inglês surgiu por volta de 1800 onde os menores de uma ninhada eram chamados de Cocker e os maiores eram os Springers. Com uma seleção genética foi que as raças se separam e sua evolução final foi entre 1870 a 80 graças ao criador James Ferow e seu cão chamado Obo. Os ingleses se esmeravam em fixar as qualidades que pareciam as melhores para a tarefa de caça e com isso diferenciar as raças entre si...
Exímio caçador de uma espécie de "galinhola", Woodcock, da qual deriva seu nome; o Cocker desempenhava muito bem sua função de encontrar e tirar de seu esconderijo não apenas a galinhola, mas também outras aves, para colocá-las ao alcance dos caçadores.
A partir da segunda metade do século XX, em função de sua simpatia e beleza, o Cocker conquistou também um posto de destaque entre os cães considerados "de companhia".
Nos Estados Unidos o primeiro clube da raça foi fundado em 1881 e muitos exemplares foram exportados da Inglaterra. A rapidez com a qual estes pequenos se fixaram e se espalharam pela América do Norte só comprovava a sua versatilidade como cão de caça e companhia. Inúmeros cockers passaram a vencer provas de field-trial (provas de campo) vencendo diversas outras raças na disputa.
Por todas estas qualidades, logo ganhou destaque nas principais cinofilias do mundo... inclusive na brasileira, onde a criação oficial tem excelente nível.

Bulldogue

Bulldogue

A origem do Bulldogue Inglês é bastante remota e seu nome deriva do fato de que, até meados do século XVIII a raça era usada nos combates com touros (bull baitings). Naquele tempo, os Bulldogues eram um tanto diferentes do padrão atual, mais parecidos com o boxer (mais altos, musculosos e ágeis, com membros mais retos e longos). Sua característica mais marcante, a mandíbula, tornou-se mais desenvolvida que a arcada superior para que pudesse morder, de baixo para cima, as narinas e o pescoço do touro, de forma que este não se soltasse.
Com o passar do tempo, e com a proibição dos combates, o bulldogue foi se transformando até chegar ao cão como conhecemos hoje e que, segundo alguns, só continua existindo com a ajuda do homem, uma vez que suas próprias características físicas prejudicam sua reprodução sem interferência.
Seu focinho curto e nariz voltado para o alto, que eram extremamente úteis durante o combate, na verdade dificultam o resfriamento do ar e pode levar o animal a "morrer de calor", além de restringir seus esforços físicos porque se cansa com facilidade até mesmo para acasalar-se.
As pernas dianteiras curtas e espaçadas e a frente bem mais larga que a traseira, que durante a luta eram fundamentais para driblar os adversários são as mesmas que impedem, quase em 100% dos casos, nascimentos por parto natural, uma vez que os ossos das cadelas não se dilatam a ponto de propiciar a passagem da cabeça dos filhotes. Segundo pesquisa do The Bulldog Club of America, divulgada pela revista Cães e Cia, 94% dos partos são induzidos por cesariana.
Mas, para a sorte de todos, o Bulldogue tem uma verdadeira legião de admiradores que procuram enfrentar todas essas dificuldades apenas para tê-lo como animal de companhia, sua nova função no mundo moderno. Jô Soares que o diga... E, se não pode ser considerado exatamente "bonito", talvez seja um dos cães mais usados em comerciais e desenhos animados, onde sempre aparece na função de cão bravo.

Pinscher Miniatura ou Anão

Pinscher Miniatura ou Anão

O Pinscher Miniatura ou Anão é uma raça antiga, conhecida por historiadores desde 1836, quando o escritor alemão Dr. H. G. Reinchenbach, afirmou que o Pinscher seria um cruzamento entre Dachshund e o Greyhound Italiano. Outra vertente afirma que o Pinscher teria sido originado a partir de acasalamentos selecionados do Pinscher Standard, raça hoje extinta e que teria originado também o Dobermann (donde se explica a enorme semelhança entre ambos). Qualquer que seja a verdade, o que ninguém questiona é sua origem alemã.
O Pinscher é considerada a menor raça de cães de guarda pela Federação Cinológica Internacional, que o classifica no grupo 2, onde estão também o Dobermann, Rottweiler, Mastiff, Boxer e Dogue Alemão.
No Brasil, o Pinscher é uma das raças mais populares apesar de não estar entre as 10 mais registradas pela CBKC. Isso se explica pela grande quantidade de filhotes gerados sem registro oficial (sem o famoso pedigree) e até mesmo a partir do cruzamento de Pinscher com outro pequeno, o Chihuahua.
Além do tamanho, que possibilita que conviva em praticamente qualquer ambiente, seu pelo curto também pode ser considerado um ponto altamente positivo para quem quer um cão pequeno mas não tem tempo para cuidar de uma pelagem como a dos Yorkshires.